A rede social é uma extensão da sua vida?
Sempre preferi buscar explicações para determinados assuntos em pesquisas cientificas de grandes universidades e de preferência que demonstre qual o ponto do cérebro está ligado ao assunto. Baboseira para alguns porque nem tudo precisa de anos de estudos para ser confirmado, nosso vicio em celular é um deles.
Os mais simplistas diriam: “Porque estudar sobre algo que nós mesmos temos confirmado?”. E eu concordo, só prestar atenção no que dizemos depois de meia hora com velhos amigos: “Vicio! Larga essa porra.”, “Fala comigo!”, exemplos cotidianos de como a necessidade de estar o tempo todo conectado incomoda o outro, nos incomoda e mesmo assim continuamos.
Já cheguei a ir a um bar em que a senha da Wifi chamava-se: “Conversem entre si”, digno de uma rápida reflexão antes de voltar a pegar o celular e postar aquela selfie marota com cinquenta hashtags para provar o quanto estamos “felizes e satisfeitos” ou carentes de atenção querendo provar algo que nem sabemos o que para quem nem sabemos quem é.
Não há conclusão ideal para o assunto, ser radical e largar o celular definitivamente não é uma opção. Trabalho e família são justificativas plausíveis, mesmo sabendo que não é bem por isso que não desgrudo dessa porra.
Umas saídas legais que encontrei para não atrapalhar durante o dia é não habilitar notificações, não usar como despertador, não deixar para vibrar ou tocar (ninguém alem da NET me liga…) e pensar que ganho mais tentando viver aquele momento do que fotografando e gastando tempo para mandar para as redes.